Educação Cooperativista https://valorcooperativo.online Fri, 14 Mar 2025 20:46:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 Cooperativas lideram financiamento de crédito rural e desenvolvimento econômico no Pará https://valorcooperativo.online/cooperativas-lideram-financiamento-de-credito-rural-e-desenvolvimento-economico-no-para/ https://valorcooperativo.online/cooperativas-lideram-financiamento-de-credito-rural-e-desenvolvimento-economico-no-para/#respond Fri, 14 Mar 2025 17:12:03 +0000 https://valorcooperativo.online/?p=205 As cooperativas de crédito desempenham um papel fundamental no financiamento rural e na inclusão financeira no Brasil. No Pará, o Sistema OCB/PA fortalece essas instituições, ampliando o acesso ao crédito para agricultores e pequenos empreendedores. Dados do BNDES mostram que mais da metade dos recursos comprometidos no Plano Agrícola e Pecuário 2024/2025 foi destinada às cooperativas. A Sicredi, Cresol e Sicoob juntas somam mais de R$ 12 bilhões em financiamentos. Esse protagonismo reforça a importância das cooperativas no desenvolvimento sustentável e na economia das regiões onde os bancos tradicionais têm menor presença.

Uma das cooperativas que vem se destacando nesse cenário é o Sicredi, com mais de 120 anos de história, tem ampliado suas linhas de crédito e fortalecido sua atuação no Pará com mais de 8,5 milhões de associados e 2.800 agências. No estado, o Sicredi conta com diversas unidades, como o Sicredi Norte, Sicredi Grandes Rios e a Sicredi Sudoeste, que têm trabalhado de forma integrada para oferecer soluções financeiras e contribuído para o crescimento sustentável das comunidades paraenses.

O diretor Executivo da Sicredi Norte, Cleomar Abreu, falou sobre a perspectiva para o futuro do cooperativismo de crédito. “Já são quase 19 milhões de associados a uma cooperativa de crédito no país, representando cerca de 9% da população. As tendências para o futuro serão: consolidar a digitalização dos serviços financeiros por meio de novas tecnologias, aprofundar práticas ESG (ambientais, sociais e de governança), avançar ainda mais em áreas remotas do Brasil para promover inclusão financeira da população”, disse o diretor, acrescentando que “o atendimento humanizado será ainda a premissa principal da cooperativa”.

Ele também destaca o papel crucial do Sistema OCB/SESCOOP-PA no fortalecimento do cooperativismo de crédito no Pará. “o Sistema representa e defende os interesses das cooperativas, promovendo a inclusão financeira e o desenvolvimento do empreendedorismo e da economia local. A importância desse papel é evidente na geração de empregos, na democratização do crédito e no apoio ao desenvolvimento sustentável das comunidades locais. Na Sicredi Norte temos um apoio fundamental do SESCOOP/PA na formação e desenvolvimento das pessoas, conseguindo fortalecer nosso relacionamento e expansão dos negócios, bem como atuações em parceria que geram cada vez mais prosperidade nas comunidades onde estamos instalados”, afirmou Cleomar.

O gerente Regional da Sicredi Grandes Rios, Diego Borges, explicou o diferencial das cooperativas de crédito em relação aos bancos tradicionais. “Embora cooperativas e bancos ofereçam praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros, há diferenças. As cooperativas são sociedades de pessoas, em que todos os associados participam e têm direito a voto. Por não ser uma sociedade de lucro, conseguem oferecer soluções financeiras com taxas justas e contribuem com o desenvolvimento local, enquanto os bancos visam enriquecer um pequeno grupo societário, com sede, em geral, em grandes centros”, destacou.

Já o diretor Executivo do Sicredi Sudoeste, João Coelho, detalhou como funciona a parceria entre as cooperativas e o BNDES. “As cooperativas atuam como agentes financeiros credenciados pelo BNDES, permitindo que recursos destinados a programas de financiamento cheguem de forma mais eficiente aos pequenos empresários e agricultores familiares. Por essa razão, o BNDES tem demonstrado interesse em fortalecer sua atuação com cooperativas financeiras também para apoiar projetos sustentáveis, reconhecendo o papel dessas instituições na democratização do acesso ao crédito e no desenvolvimento regional”, afirmou o diretor.

João Coelho ressalta também o papel fundamental do Sistema OCB/PA no desenvolvimento do cooperativismo. “O Sicredi e a OCB/PA têm uma parceria sólida com o objetivo de promover o cooperativismo e fortalecer a confiança da comunidade neste modelo de negócio transformador”, declarou o diretor.

O Sistema Cresol, com mais de 25 anos de parceria com o BNDES, também desempenha um papel crucial no apoio à agricultura familiar e no fortalecimento do cooperativismo no Brasil. Segundo Lucas Gelain, diretor da Cresol Transamazônica, “a Cresol é a maior operadora do BNDES no segmento da agricultura familiar, com operações em linhas como o PRONAF e PRONAMP, além de repasses para produtores e PJ. Em 2024, celebramos mais de 100 mil contratos com o BNDES, o que dá uma dimensão do tamanho da nossa parceria”, afirmou Lucas.

O diretor falou também sobre as perspectivas de crescimento da cooperativa, “Estamos em um movimento forte de expansão no Pará. A Cresol é genuinamente paraense, com 19 pontos de atendimento e atuação nos 144 municípios do estado. Temos grandes planos de crescimento e a ampliação da nossa base de cooperados e negócios”, afirmou.

Ele também ressalta a importância da parceria com a OCB/PA e o Sescoop Pará desde o início da Cresol Transamazônica, apoiando na formação dos mais de 100 funcionários e em grandes conquistas, como o Convênio Nacional com a CONAB. “Graças a essa parceria, operamos mais de R$ 40 milhões no PAA no ano passado e nos tornamos representantes da CONAB em todo o país. O apoio da OCB/PA tem sido essencial para nosso crescimento e fortalecimento no Pará.”, acrescentou.

O Sicoob também está entre os maiores sistemas de cooperativas de crédito do Brasil, foi considerada a 3ª melhor instituição financeira do país segundo o ranking “Melhores Bancos do Mundo 2023 e 2024” da Forbes, e tem se fortalecido cada vez mais no Pará com várias filiais espalhadas pelo estado, como a Sicoob PRIMAVERA, Sicoob COIMPPA e a Sicoob COOESA. Farley Guedes, diretor de Negócios do Sicoob Primavera, compartilha a visão para o futuro do cooperativismo de crédito. “Espera-se que as cooperativas adotem tecnologias digitais para tornar seus serviços mais ágeis e acessíveis, além de fortalecer parcerias e apoiar pequenos negócios, sempre com ênfase em sustentabilidade e responsabilidade social”, destacou.

Para a diretora de Negócios da Sicoob COIMPPA, Danielle Santos, um dos principais diferenciais entre os bancos tradicionais e as cooperativas de crédito é a forma de tratamento. “Os cooperados ao se associarem se tornam donos, com isso ao final do ano eles têm direito às sobras. No banco você não tem participação de lucro ao final do ano, você é apenas um cliente, então todo o valor que você coloca dentro da sua conta para a manutenção de conta não tem retribuição quanto a isso, e nas cooperativas nós temos”, disse Danielle.

Por fim, Michel Brito, diretor de Mercado do Sicoob COOESA, reforça o impacto positivo das cooperativas na vida dos associados com a entrega de produtos e serviços financeiros, como empréstimos, financiamentos, conta corrente e seguros, que permitem o desenvolvimento do cooperado em suas conquistas pessoais, como a compra da casa própria.  “Com disso, impulsionamos o crescimento econômico, especialmente das pequenas e médias empresas, oferecendo linhas de crédito mais vantajosas, com carência adequada e juros justos. Com o fortalecimento dessas empresas, mais empregos são gerados e os negócios tornam-se mais resilientes às oscilações da economia”, salientou o diretor.

Ele destaca também o compromisso social da cooperativa. “Não podemos deixar de falar sobre o nosso apoio a ações sociais, como clínicas de educação financeira e o ‘apadrinhamento’ de cooperativas mirins, que reforçam nosso compromisso com a comunidade e contribuem para a sustentabilidade”, concluiu.

Fonte: mundocoop.com.br

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2025, Ano Internacional das Cooperativas: motivações e implicações, por Ênio Meinen https://valorcooperativo.online/2025-ano-internacional-das-cooperativas-motivacoes-e-implicacoes-por-enio-meinen/ https://valorcooperativo.online/2025-ano-internacional-das-cooperativas-motivacoes-e-implicacoes-por-enio-meinen/#respond Fri, 14 Mar 2025 17:11:01 +0000 https://valorcooperativo.online/?p=201 Reconhecendo as contribuições e o potencial do movimento para a edificação de um mundo melhor, a Organização das Nações Unidas (ONU), depois de 2012, novamente contemplou o cooperativismo em seu calendário relevante, instituindo, em 2025, o segundo Ano Internacional das Cooperativas.

A iniciativa, ao dar visibilidade especial ao setor – que, por meio de 3 milhões de entidades, mobiliza mais de 1 bilhão de membros e emprega 280 milhões de trabalhadores nos cinco continentes –, lança luz sobre a sua repercussão na economia; na inclusão e justiça sociais; na sustentabilidade e na redução da desigualdade, dimensões que, entre outras, convergem para a paz social, desígnio maior da ONU.

Trata-se de marco significativo para o segmento, dado que o debate em escala global cria atmosfera propícia à renovação e verticalização de incentivos e a novas adesões a fortalecerem esse modelo de empreendedorismo coletivo no Brasil e no mundo. Apesar dos avanços já alcançados dentro e fora do país – que não são poucos –, há espaço substantivo para que o movimento amplie seu impacto positivo nas dimensões socioeconômica, ambiental, climática e de governança (neste particular, lembrando do mês internacional da mulher, com a necessária ênfase à equidade de gênero) e, sob tal perspectiva, credencie-se a novos estímulos perante os governos locais.

Entre as matérias que deverão compor a pauta cooperativista estão:

Defesa e Ampliação de Políticas Públicas para Cooperativas

No Brasil, a manutenção, para alguns ramos, e a intensificação, para outros, do modelo regulatório favorável é essencial para ascender o protagonismo do setor. Com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) no horizonte, o cooperativismo pode acentuar suas contribuições em áreas como finanças sustentáveis, mercado de carbono, transição energética e economia circular.

Fortalecimento da Educação Cooperativa e Financeira

A inserção da educação cooperativa e financeira nos currículos escolares e universitários tem-se tornado uma necessidade social inadiável, sendo fundamental para formar, desde logo, pessoas engajadas com o propósito cooperativista e conscientes de suas possibilidades financeiras.

Fomento à Inovação e Digitalização no Cooperativismo

O avanço da tecnologia descortina um campo extenso de oportunidades para estender os efeitos cooperativistas. A indução ao uso de plataformas digitais tende a melhorar a eficiência das cooperativas e torná-las ainda mais competitivas nos seus respectivos mercados. O caminho aqui é impulsionar ambientes propícios à inovação e à adoção de novas tecnologias; é escolher ir até onde outras instituições não foram. Ademais, a inclusão financeira deve ser uma prioridade entre os objetivos das cooperativas, garantindo que indivíduos e comunidades hoje sem acesso facilitado e adequado a serviços financeiros possam se beneficiar dessas prerrogativas.

Compromisso com a Sustentabilidade e a COP30

Programada para ocorrer no Brasil, a COP30 será palco da eleição e reafirmação de importantes diretrizes globais para o enfrentamento da crise climática. Em razão de sua essência, o cooperativismo desempenha papel crucial nesse debate. As cooperativas devem expandir suas operações em defesa do clima, voltadas a energias renováveis e à agricultura e pecuária sustentáveis, além de contribuir ativamente com propostas para a agenda climática da Conferência e direcionadas a outras dimensões do tripé ESG.

Em síntese, o foco das atenções há de apontar para cinco grandes temas a merecerem abordagem conjunta entre o movimento, órgãos oficiais, instituições civis e a sociedade em geral: 1º) legislação, políticas e instituições de apoio às cooperativas; 2º) educação e capacitação; 3º) cultura cooperativa; 4º) financiamento e finanças e 5º) redes e parcerias.

A par de muitas outras ações voltadas ao interesse social, e de estar em centenas de localidades onde não há outra instituição presente, promovendo a prosperidade e a cidadania financeira, o cooperativismo financeiro brasileiro passa a dar a sua contribuição direta no âmbito do Círculo de Liderança de Cooperativas e Mútuas (CM50) da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), fórum que tenho a honra de integrar com a chancela da  Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o endosso da  ACI-Américas.

Formado por 50 líderes advindos da geografia e da demografia universais do cooperativismo, o grupo está à frente da missão de articular medidas concretas para tornar ainda mais efetiva a ação cooperativista em todo o Globo. Entre os principais objetivos do CM50, cujos resultados serão anunciados em novembro próximo em Doha, no Catar, durante a Segunda Cúpula Social Mundial (WSS), convocada pela ONU, estão:

  • Influenciar políticas públicas globais para reforçar o papel das cooperativas no combate à pobreza, na redução das desigualdades e promoção da inclusão social.
  • Criar um plano de compromisso de cinco anos, com diretrizes claras para a expansão do cooperativismo em diferentes campos.
  • Apoiar e incentivar o poder público a adotar políticas de fomento ao setor, seguindo exemplos como o do Reino Unido, que busca dobrar o tamanho do seu setor cooperativo.

Vale ressaltar que atuação das nossas cooperativas financeiras e entidades coirmãs dos demais ramos, conjunto do qual provém 11% de toda riqueza produzida no país, reforça a importância do cooperativismo brasileiro nos cenários doméstico e internacional, reunindo todas as condições para dar respostas mais expressivas aos desafios globais.

Para concluir, a velha máxima do bônus que carrega ônus equivalente: a celebração, do lado cooperativo, implica responsabilidade em correspondente escala, uma vez que se elevará a expectativa da instituição promotora e dos governos apoiadores, bem como da própria sociedade – doravante mais bem informada –, sobre as entregas cooperativistas.

Como retribuição, portanto, e em fidelidade ao lema proclamativo, cabe aos líderes, sobretudo, e demais atores do movimento assumirem compromissos firmes e adotarem atitudes transformadoras a consagrarem o cooperativismo como solução vanguardista e de referência na construção de um mundo melhor.


Ênio Meinen, autor de “Cooperativismo financeiro na década de 2020: sem filtros! (Confebras, 3ª ed. 2023)” e diretor de coordenação sistêmica, sustentabilidade e relações institucionais do Sicoob

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Como as sobras das cooperativas fortalecem o cooperado e a comunidade, por Marcelo Vieira Martins https://valorcooperativo.online/como-as-sobras-das-cooperativas-fortalecem-o-cooperado-e-a-comunidade-por-marcelo-vieira-martins/ https://valorcooperativo.online/como-as-sobras-das-cooperativas-fortalecem-o-cooperado-e-a-comunidade-por-marcelo-vieira-martins/#respond Fri, 14 Mar 2025 17:10:22 +0000 https://valorcooperativo.online/?p=199 Neste momento, as cooperativas de crédito do país estão divulgando aos cooperados e ao mercado os valores das sobras do exercício de 2024. Mais do que números em um balanço, esses recursos representam o espírito cooperativista em ação: a prosperidade compartilhada e o desenvolvimento local.

A distribuição de sobras é um diferencial das cooperativas. Diferentemente das instituições bancárias tradicionais, que enviam seus lucros para sedes distantes ou acionistas anônimos, as cooperativas reinvestem no que realmente importa: as pessoas e suas comunidades. Cada cooperado não é apenas um cliente, mas um membro ativo que participa dos resultados e das decisões.

A Unicred União, cooperativa onde atuo, fechou o exercício de 2024 com R$ 61,6 milhões em sobras, valor que supera em 52% o resultado do ano anterior – um recorde histórico. A destinação desse montante será decidida pelos próprios cooperados na Assembleia Geral Ordinária.

Quando as sobras retornam aos cooperados, o benefício é duplo. Primeiro, fortalece financeiramente cada indivíduo, possibilitando novas oportunidades e conquistas pessoais. Segundo, impacta positivamente o entorno, estimulando o comércio local, gerando empregos e fomentando iniciativas sociais. É um ciclo virtuoso que se renova a cada ano, promovendo o bem-estar coletivo.

Além disso, a distribuição das sobras reforça os valores do cooperativismo, como solidariedade, igualdade e autonomia financeira. Em um mundo com riqueza cada vez mais concentrada, as cooperativas surgem como alternativas viáveis e sustentáveis, permitindo que as pessoas tomem as rédeas de seu futuro econômico.

Não se trata apenas de uma questão financeira, mas de uma filosofia de vida que coloca o ser humano no centro das decisões. Enquanto os bancos tradicionais priorizam investidores e acionistas, as cooperativas valorizam cada associado, reconhecendo sua importância na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.

Este é um momento oportuno para refletir sobre o papel transformador das cooperativas. Investir nelas é acreditar no potencial coletivo e na capacidade de mudança que temos quando agimos juntos.

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Cresol celebra crescimento de 33% em 2024 https://valorcooperativo.online/cresol-celebra-crescimento-de-33-em-2024/ https://valorcooperativo.online/cresol-celebra-crescimento-de-33-em-2024/#respond Fri, 14 Mar 2025 17:08:58 +0000 https://valorcooperativo.online/?p=195 Em 2025, a Cresol celebra 30 anos de história e se consolida como uma das maiores cooperativas de crédito do país. A instituição fechou o ano de 2024 com um crescimento de 33% em ativos administrados e continua sua trajetória ascendente, mantendo o cooperado no centro de suas decisões e fortalecendo seu relacionamento com a comunidade.

A Cresol encerrou o período com R$ 42,1 bilhões em ativos totais, um crescimento de 33% em relação ao ano anterior. O resultado financeiro foi de R$ 805 milhões e os depósitos totais somaram R$ 19 bilhões, consolidando como o sistema de cooperativas de crédito que mais cresce, pelo sétimo ano consecutivo, ficando também acima da média do crescimento do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

“Através do atendimento diferenciado, das estruturas disponibilizadas e da credibilidade construída nestes 30 anos, a gente consegue ter uma participação no volume financeiro e no volume de associados maior a cada ano, ou seja, é um conjunto de ações que nos faz alcançar esse resultado”, destaca o vice-presidente da Cresol Confederação, Adriano Michelon.

Outros indicadores também acompanham o desenvolvimento do sistema, como a carteira de crédito total, que chegou a R$ 32,1 bilhões — R$ 18,8 bilhões em crédito comercial e R$ 13,3 bilhões em crédito direcionado — e o patrimônio de referência, calculado em R$ 5,3 bilhões.

Agências triplicaram em 10 anos

Em 2015, quando completava 20 anos, a Cresol contava com 309 agências e 440 mil cooperados. Hoje, quase 10 anos depois, a cooperativa triplicou o número de unidades de atendimento e fechou 2024 com 939 agências. A estrutura se expande para atender os mais de 972 mil cooperados — mais que o dobro de 2015 — em 3.500 municípios brasileiros. O atendimento virtual, em constante aprimoramento, complementa as soluções de atendimento, por meio da Cresol Conecta.

“Tudo que a gente faz é pensando no cooperado, o nosso crescimento e a nossa expansão são planejados pensando no bem-estar do cooperado, que é a nossa razão de ser e nossa motivação de trabalhar”, enfatizou o vice-presidente.

Projeções para 2025

Em 2025, a Cresol completa 30 anos de atuação no cooperativismo brasileiro e vem se destacando como uma das principais instituições financeiras cooperativas, com objetivo de alcançar 1.000 unidades de atendimento e 1 milhão de cooperados neste ano.

Cledir Magri, presidente da Cresol Confederação, enfatiza que o ano é muito especial para a cooperativa. “Este é um ano especial para a Cresol, é a celebração desse sistema que foi sonhado por 27 famílias do interior do Paraná e que agora completa 30 anos de uma história bonita que estamos construindo”.

Com resultados sólidos e uma visão voltada para o crescimento sustentável e a satisfação do cooperado, a Cresol conquistou seu espaço no cenário financeiro nacional, mantendo os valores cooperativistas e confirmando seu compromisso com a comunidade e o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde está presente.

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O que é Cooperativismo de Crédito e Como Ele Pode Melhorar Suas Finanças? https://valorcooperativo.online/o-que-e-cooperativismo-de-credito-e-como-ele-pode-melhorar-suas-financas/ https://valorcooperativo.online/o-que-e-cooperativismo-de-credito-e-como-ele-pode-melhorar-suas-financas/#respond Wed, 05 Mar 2025 19:56:39 +0000 https://valorcooperativo.online/?p=117 O que é Cooperativismo de Crédito?

O cooperativismo de crédito é um sistema financeiro no qual os clientes não são apenas consumidores, mas também donos da instituição. Isso porque as cooperativas de crédito são organizações sem fins lucrativos formadas por um grupo de pessoas com interesses comuns, como trabalhadores de uma mesma empresa, moradores de uma região ou profissionais de um setor específico.

Ao se associar a uma cooperativa de crédito, você se torna cooperado e passa a ter direito de votar nas decisões da instituição, além de participar na divisão dos lucros (ou sobras) ao final do ano. Esse modelo democrático e transparente é um dos grandes diferenciais do cooperativismo de crédito.

Benefícios do Cooperativismo de Crédito

Optar por uma cooperativa de crédito pode trazer diversos benefícios financeiros e sociais, incluindo:

  1. Taxas Menores e Juros Mais Justos: Como não visam o lucro, as cooperativas oferecem taxas de juros menores em empréstimos e financiamentos.
  2. Participação nos Resultados: As sobras (lucros) são distribuídas entre os cooperados, proporcionalmente à sua movimentação financeira na cooperativa.
  3. Atendimento Personalizado: A relação é mais próxima, com atendimento mais humanizado e voltado às necessidades do cooperado.
  4. Fortalecimento da Comunidade: Parte dos recursos é reinvestida na própria comunidade, promovendo o desenvolvimento local.
  5. Educação Financeira: Muitas cooperativas oferecem programas de educação financeira, ajudando seus cooperados a administrarem melhor o dinheiro.

Qual a Diferença entre Cooperativa de Crédito e Banco Tradicional?

Embora as cooperativas de crédito ofereçam serviços semelhantes aos dos bancos tradicionais – como contas-correntes, cartões de crédito, empréstimos e financiamentos –, há diferenças importantes:

  • Propriedade e Controle: Nas cooperativas, os clientes são donos e têm direito a voto. Nos bancos, os acionistas decidem tudo.
  • Objetivo Financeiro: As cooperativas buscam o equilíbrio financeiro para beneficiar seus cooperados, enquanto os bancos visam o lucro.
  • Distribuição de Lucros: Nas cooperativas, as sobras são distribuídas entre os cooperados. Nos bancos, o lucro vai para os acionistas.

Essa diferença fundamental torna as cooperativas de crédito uma excelente opção para quem busca taxas justas e relacionamento transparente com a instituição financeira.

Como Funciona a Garantia de Depósitos no Cooperativismo de Crédito?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre a segurança financeira das cooperativas de crédito. É aí que entra o papel do FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).

Assim como o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) protege os depósitos nos bancos tradicionais, o FGCoop garante os depósitos feitos nas cooperativas de crédito em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição. Isso inclui:

  • Contas-correntes e poupanças
  • Certificados de Depósito (CDB)
  • Letras de Crédito (LCI e LCA)

O FGCoop também atua de forma preventiva, monitorando a saúde financeira das cooperativas para garantir a solidez do sistema. Isso dá mais segurança para você aplicar seu dinheiro com tranquilidade.

Por que Escolher uma Cooperativa de Crédito para Cuidar das Suas Finanças?

Além das vantagens financeiras, optar por uma cooperativa de crédito é uma forma de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sua comunidade. Você não só economiza em taxas e juros, mas também participa de um modelo econômico mais justo e colaborativo.

O cooperativismo de crédito combina solidez financeira com responsabilidade social, oferecendo uma alternativa viável aos bancos tradicionais. Com o FGCoop garantindo seus depósitos, você pode investir com confiança.

Conclusão: Como Começar com uma Cooperativa de Crédito?

Se você quer melhorar suas finanças pessoais e ainda ajudar no desenvolvimento da sua comunidade, vale a pena considerar uma cooperativa de crédito. Para começar, procure uma cooperativa que atenda ao seu perfil e compare as taxas e serviços oferecidos.

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